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Financeiro [1]
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Atualizado:
A Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que reúne as principais empresas do segmento, entregou hoje ao Ministério da Justiça um documento em que se compromete a não enviar cartão sem solicitação do consumidor, a entregar os contratos e a oferecer informações mais claras a respeito dos juros cobrados pelo pagamento mínimo da fatura.
Para o Idec a iniciativa das empresas é boa, mas não substitui a necessidade de que o governo estabeleça regras para os cartões de crédito, como pede a campanha do Instituto. "Nenhuma das medidas impede ou reduz a importância da regulação estatal do setor, que deve ser vista como prioridade do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional", opina Maria Elisa Novais, gerente jurídica do Idec.
Além disso, para melhorar a relação com os consumidores, é fundamental que o compromisso assumido pela Abecs seja efetivo. E, para isso, mais que apontar as medidas a serem evitadas ou adotadas, é preciso definir prazos para as propostas (como o tempo máximo para envio do contrato) e para apresentação de resultados.
"Isso é importante para que os usuários possam acompanhar a eficiência das medidas para o setor de cartões de crédito, que ocupa o primeiro lugar nas reclamações do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec)", ressalta Maria Elisa.
Campanha
Desde meados de outubro o Idec mantém uma campanha pela regulamentação dos cartões de crédito. O objetivo é que sejam adotadas regras que ponham fim às práticas abusivas no setor.
Para tanto, os consumidores podem enviar mensagens aos membros do CMN reforçando as reivindicações feitas pelo Idec [2] ao Banco Central do que precisa mudar, como a revisão das taxas de juros e coibição a ofertas e marketing abusivos.
Participe e convide outros consumidores a exigir que os cartões de crédito respeitem os seus direitos!
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