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Idec participa de encontro do movimento Slow Food na Itália

<p> <i>Evento ir&aacute; discutir produ&ccedil;&atilde;o com excel&ecirc;ncia e prote&ccedil;&atilde;o social e ambiental, reunindo agricultores, chefs e pesquisadores</i></p>

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Atualizado: 

26/07/2011

Mais de 6 mil pessoas, entre elas cerca de 130 produtores brasileiros (conheça as comunidades), estarão em Turim (Itália) de 26 a 30 de outubro próximo, representando o que há de mais rico e diverso na produção de alimentos e na culinária de seu país no encontro Terra Madre (www.terramadre2004.org). O evento é organizado pelo movimento Slow Food ao lado do governo italiano e da prefeitura de Turim, entre outros órgãos e entidades. A repórter da Revista do Idec Elisa França foi convidada a participar da reunião após abordar o assunto na matéria "A rapidez é inimiga da refeição" no periódico do Instituto, em setembro de 2005. A jornalista irá colaborar com a atualização do blog Alimento para Pensar durante o encontro.
O objetivo do evento é discutir diferentes formas de garantir a divulgação e a distribuição - e, conseqüentemente, a preservação - de produtos de qualidade ótima feitos em pequena escala em várias partes do mundo.

Para isso, quer analisar como o trabalho dos agricultores tradicionais pode se desenvolver, aliado ainda aos chefs de cozinha e pesquisadores, seguindo três temas principais: trabalho em rede, agroecologia e acesso a mercados. Problemas relacionados à água e a sementes também são tópicos que entrarão em discussão durante o encontro. Cerca de cinco mil produtores, mil chefs e 400 pesquisadores, provenientes dos cinco continentes, devem participar do encontro.

O Terra Madre, cuja primeira edição ocorreu em 2004, criou o conceito de "comunidades do alimento" para referir-se a todos os trabalhadores do setor - que atuam desde a produção de ingredientes até os produtos finais - cujos resultados sejam de qualidade excelente, oriundos de um produção sustentável. Tal comunidade está conectada com uma área geográfica específica, de um ponto de vista histórico, social, econômico e cultural. O movimento também é responsável pela criação das "Fortalezas" (projetos que apóiam os pequenos produtores) e da "Arca do Gosto" (catálogo de produtos excelentes em risco de extinção) são mecanismos concebidos para proteger esses alimentos.

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