Bloco Associe-se

Associe-se ao Idec

Idec apoia manifesto contra limites mais brandos para emissão de poluentes

<p> <em>Trata-se de uma medida que visa minimizar as emiss&otilde;es de poluentes pelos ve&iacute;culos, buscando a melhoria do ar da cidade</em></p>

Compartilhar

separador

Atualizado: 

28/07/2011

O Idec assinou um manifesto contra flexibilização das regras da inspeção veicular para permitir o aumento da tolerância aos níveis emissão de monóxido de carbono (CO) pelos automóveis. O documento foi lançado no último sábado (14/8), dia do combate à poluição.

O Programa de Inspeção Veicular Ambiental está em implantação na capital paulista desde 2008. Trata-se de uma medida que visa minimizar as emissões de poluentes pelos veículos, buscando a melhoria do ar da cidade.

A proposta da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é abrandar o limite de 0,3% para 0,5% de CO em marcha-lenta para os veículos semi-novos, fabricados a partir de 2006.

Surpreendentemente, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já se manifestaram publicamente a favor da mudança.

As organizações ressaltam, no entanto, que a medida traria inúmeros impactos negativos, já que, nos últimos 20 anos, vários estudos apontam que a poluição do ar interfere nos pulmões e no coração, prejudica os fetos e penaliza mais intensamente os mais pobres.

"O aumento da tolerância em relação ao CO, indica que outros poluentes tóxicos, emitidos conjuntamente, seriam também emitidos em maior quantidade, com nítido prejuízo à saúde pública", diz um trecho do manifesto.

O documento ressalta ainda que os limites para a emissão de poluentes aceitos no Brasil estão muito atrasados com relação às regras de países desenvolvidos.

"Na Finlândia, o valor de 0,3% para o CO é praticado há 20 anos (desde 1990). Já no Canadá, estudos mostraram que todos os veículos fabricados a partir 1995 emitem menos que 0,2% e àqueles fabricados a partir de 2005 emitem abaixo de 0,1%. O Brasil, após duas décadas consegue se aproximar dos valores praticados no passado pelos países desenvolvidos nos anos 90 e ainda assim, esse valor está sendo questionado", pondera.

Talvez também te interesse: