Falhas no metrô aumentam 150%, Violência obstétrica sob investigação, De olho nos preços surreais, e mais...
TRANSPORTE
Falhas no metrô de SP aumentam 150%
Dados divulgados pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo em março revelam que, em 2013, foram registradas 113 falhas graves no funcionamento do Metrô. Segundo as estatísticas da associação, isso corresponde a um aumento de 150% dos problemas em relação a 2009, quando foram registrados 55 casos.
A frequência das falhas também aumentou: há cinco anos, o intervalo médio entre os transtornos era de um a cada seis dias. Em 2013, o serviço registrou, em média, duas falhas graves por semana.
ALIMENTOS
Campanha pede mais informação no rótulo
Em fevereiro, um grupo de mães e pais deu início a uma campanha na internet chamada "Põe no Rótulo". O objetivo é que a presença de ingredientes alergênicos, como leite, ovo e soja, em alimentos industrializados seja informada de forma clara. Para isso, a campanha defende que seja criada uma legislação específica que obrigue a indicação desses ingredientes no rótulo — como já acontece com o glúten, por exemplo.
Um estudo da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo corrobora com o apelo da campanha: segundo a pesquisa, 39,5% das reações alérgicas são decorrentes de erros de leitura dos rótulos de alimentos.
SAIBA MAIS
• Conheça a campanha em: www.facebook.com/poenorotulo
• Entenda a diferença entre intolerância e alergia alimentar. Acesse: http://goo.gl/UfLB9b.
SAÚDE
Violência obstétrica sob investigação
No mês passado, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) deu início a um inquérito civil para investigar denúncias de violência obstétrica contra pacientes da rede pública e particular de saúde. Segundo o MPF-SP, as práticas de constrangimento físico e psicológico afrontam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação aos direito das gestantes.
Além de fiscalizar as instituições envolvidas nas denúncias, o Ministério pretende divulgar o direito das mulheres no parto. Para as procuradoras responsáveis pela investigação, o acesso à informação é fundamental para que as gestantes possam exigir mais dignidade no atendimento. Para denunciar casos de violência obstétrica, acesse: http://cidadao.mpf.mp.br.
PLANOS DE SAÚDE
ANS amplia intermediação de conflitos
Desde 19 de março, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passou a intermediar problemas não-assistenciais entre as operadoras de planos de saúde e os consumidores, como reajuste, rescisão unilateral de contrato e descredenciamento da rede assistencial. As queixas sobre esses temas serão tratadas por meio da chamada Notificação de Intermediação Preliminar (NIP). Com esse mecanismo, a operadora é notificada sobre a reclamação e tem dez dias úteis para responder de maneira clara à solicitação. Se o conflito não for resolvido, a ANS abre um processo administrativo.
A NIP já era utilizada pela agência desde 2010 para tratar queixas sobre problemas assistenciais, tais como negativa de cobertura e descumprimento de prazos de atendimento. Para mais detalhes, acesse: http://goo.gl/ljLA4p.
CAMPANHA
De olho nos preços surreais
Desde janeiro, os cariocas têm um canal para denunciar preços exorbitantes de produtos e serviços da cidade: a página "Rio Surreal". Por meio dela, os consumidores compartilham experiências de compras a preços absurdos e propõem o boicote a estabelecimentos "careiros". Um dos relatos, por exemplo, "denuncia" que uma salada de fruta custou incríveis R$40!
O grupo engaja, ainda, a campanha "Jarra d'Água", que reivindica que bares e restaurantes do Rio ofereçam água gratuita aos clientes, conforme obriga a Lei Estadual nº 2.424/1995. Em fevereiro, a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor anunciou que vai fiscalizar os estabelecimentos fluminenses. Para saber mais sobre a iniciativa, acesse: www.facebook.com/riosurreal.
AGROTÓXICOS
MPF pede agilidade em reavaliação
No fim de março, o Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) entrou com uma ação civil pública para obrigar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a agilizar a reavaliação de oito agrotóxicos sob suspeita. O MPF pede também que, até que o processo de revisão seja concluído, o uso dessas substâncias seja suspenso. Em 2008, a Anvisa começou a reavaliar 14 agrotóxicos que já foram banidos de outros países ou dos quais há evidências de que possam ser perigosos, mas, até agora, só deu parecer sobre oito deles: seis foram proibidos e dois permaneceram no mercado com restrições.