Mocinhos ou vilões?
TV em cores*
- Modelo de 14” (tubo)
Gasto médio: 6,3 kWh/mês
- Modelo de 29” (tubo)
Gasto médio: 15,5 kWh/mês
- Modelo de 32” (LCD)
Gasto médio: 14,2 kWh/mês
- Modelo de 42” (LCD)
Gasto médio: 30,4 kWh/mês
- Modelo de 40” (LED)
Gasto médio: 12,4 kWh/mês
*Considerando uso de 5 horas diárias
Das 442 TVs avaliadas pelo Inmetro até novembro do ano passado, 415 (94%) receberam classificação “A” para consumo de energia em stand by. São considerados A os televisores que gastam até 1 W em stand by.
1- Desligue a TV quando ninguém estiver prestando atenção.
2- Não durma com a televisão ligada; use o timer para o equipamento desligar automaticamente.
3- Prefira TVs de LED às de LCD, porque elas gastam menos energia.
Aparelho de blu-ray
Gasto médio: 0,2 kWh/mês (consideran- do uso de 16 horas por mês)
Aparelho de DVD
Gasto médio: 0,2 kWh/mês (consideran- do uso de 16 horas por mês)
Home theater com potência de 350 W
Gasto médio: 5,6 kWh/mês (consideran- do uso de 16 horas por mês)
Como esses aparelhos são usados com menos frequência, tire-os da tomada e somente os ligue quando forem utilizados.
Atenção! O DVD e o home theater recebem o selo de segurança com a marca do Inmetro. Por enquanto, eles não apresentam a etiqueta do PBE, que os classifica de “A” a “E”, de acordo com o consumo de energia, assim como os aparelhos de som e os telefones sem fio.
Aparelho de som*
- Modelos grandes, com alto-falantes independentes
Gasto médio: 6,6 kWh/mês
-Modelos pequenos, com alto-falantes acoplados
Gasto médio: 0,3 kWh/mês
*Considerando uso de 60 horas por mês
Telefone sem fio
Gasto médio: 2,2 kWh/mês (considerando o aparelho ligado na tomada ininterruptamente)
Lâmpadas incandescentes*
-Modelo de 60 W Gasto médio: 9 kWh/mês
- Modelo de 100 W Gasto médio: 15 kWh/mês
*Considerando uso de 5 horas diárias
Lâmpadas fluorescentes compactas*
-Modelo de 15 W
Gasto médio: 2,2 kWh/mês
- Modelo de 23 W
Gasto médio: 3,4 kWh/mês
*Considerando uso de 5 horas diárias
Fonte: Eletrobrás
As principais alternativas às lâmpadas comuns, chamadas de incandescentes, são as lâmpadas fluorescentes, tubulares ou compactas, que geram a mesma intensidade luminosa consumindo cerca de quatro vezes menos energia elétrica.
As lâmpadas fluorescentes são indicadas para ambientes em que as pessoas costumam permanecer por longos períodos, pois ligar e desligar continuamente reduz a vida útil, além de consumir mais energia (o pico de gasto dessas lâmpadas é nos primeiros minutos depois de acesas). A dica, portanto, é não apagá-las se alguém for voltar rapidamente para o cômodo.
-Modelos abaixo de 9.000 BTU Gasto médio: 128,8 kWh/mês
-Modelos entre 9.001 e 14.000 BTU Gasto médio: 181,6 kWh/mês
-Modelos acima de 14.000 BTU Gasto médio: 374 kWh/mês
*Considerando uso de 8 horas diárias
Dos 382 aparelhos tipo janela avaliados pelo Inmetro até outubro do ano passado, apenas 107 receberam classificação “A” para o consumo de energia
Ar-condicionado tipo Split*
- Modelos abaixo de 10.000 BTU Gasto médio: 142,2 kWh/mês
- Modelos entre 10.001 e 15.000 BTU Gasto médio: 193,7 kWh/mês
- Modelos entre 15.001 e 20.000 BTU Gasto médio: 293,6 kWh/mês
- Modelos entre 20.001 e 30.000 BTU Gasto médio: 439,2 kWh/mês
- Modelos acima de 30.000 BTU Gasto médio: 679,2 kWh/mês
*Considerando uso de 8 horas diárias
Dos 1.708 aparelhos split avaliados pelo Inmetro até outubro do ano passado, somente 477 receberam classificação “A” para o consumo de energia
1. Evite o frio excessivo, regulando o ter- mostato adequadamente. 2. Mantenha as portas e janelas do cômodo fechadas para evitar entrada de ar quente. Se isso ocorrer, o ar-condicionado terá de ficar ligado por mais tempo para que a temperatura alcance o grau desejado. 3. Limpe os filtros periodicamente para o ar circular livremente e não forçar o aparelho a trabalhar mais.
4. Desligue o ar-condicionado sempre que sair do cômodo.
5. Troque os modelos nota “E” por outros “nota A” na avaliação do PBE. Com a troca, economiza-se cerca de R$ 180 por ano.
6. Substitua o ar-condicionado por ventiladores (a redução de gasto é de, no mínimo, 10 vezes).
O ar-condicionado é um dos principais vilões quando o assunto é consumo de energia
Ventilador de teto
Gasto médio: 17,5 kWh/mês (considerando uso de 8 horas diárias)
Dos 520 ventiladores de teto de 127 V avaliados pelo Inmetro até janeiro do ano passado, 314 receberam classificação “A” para consumo de energia em todas as velocidades. Já entre os 372 modelos de 220 V avaliados, apenas 189 ficaram com a mesma classificação.
Ventilador de mesa
Gasto médio: 17,2 kWh/mês (considerando uso de 8 horas diárias)
Rádio relógio
Gasto médio: 3,6 kWh/mês (considerando o uso ininterrupto)
Aguarde! Na próxima edição, publicaremos a última parte da série sobre consumo de energia, na qual informaremos o gasto de aparelhos utilizados no banheiro. Na edição de fevereiro da Revista do Idec levantamos quanto os eletrodomésticos presentes na cozinha e na lavanderia consomem de energia. Agora, informamos quais aparelhos eletroeletrônicos usados no quarto e na sala são responsáveis pelo maior consumo energético.
Muitos cidadãos brasileiros gostariam de economizar energia e receber uma conta mais “enxuta” no fim do mês. Mas, diariamente, esse objetivo se choca com algumas das comodidades da vida moderna. Um exemplo é o controle remoto. A maioria das pessoas não sabe que, ao usá-lo para desligar a televisão, gasta mais energia elétrica do que se apertasse o botão no aparelho. A causa disso é o chamado stand by (ou modo de espera), existente em todos os eletrônicos que se possa imaginar: televisão, aparelhos de DVD e blu-ray, aparelho de som, forno de micro-ondas e até mesmo nas máquinas de lavar roupas e louças. “O modo stand by significa que o aparelho está temporariamente em repouso; como não está desligado da tomada, continua consumindo energia enquanto aguarda um comando para exercer sua função”, explica o engenheiro elétrico Jean Ronir Ferraz Rodrigues, em sua tese Avaliação da utilização do modo stand by em eletrodomésticos.
“Embora cada equipamento consuma uma quantidade pequena de energia nesse modo, diversos aparelhos em stand by podem consumir muita energia”, ressalta Rodrigues. Ele concluiu que o consumo em stand by passa de 6%
O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) é coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Seu objetivo é orientar o consumidor com relação ao desempenho dos produtos, principalmente quanto à eficiência no consumo de energia. Os aparelhos avaliados recebem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), que os classifica de “A” (mais eficiente) a “E” (menos eficiente). Há algumas exceções, como os chuveiros, por exemplo, cuja classificação vai até “G”. Já o selo Procel, concedido pela Eletrobras, somente é encontrado nos aparelhos que receberam classificação “A” em relação ao consumo de energia. Ele é um indicativo dos produtos menos gastões e ajuda na hora da escolha.