Notícias curtas de interesse do consumidor
Perigo - Academia americana condena transgênicos
A Academia Americana de Medicina Ambiental (AAEM na sigla em inglês) proclamou em comunicado divulgado na última semana de maio, que "os produtos transgênicos representam sério risco à saúde". A instituição congrega médicos e outros profissionais que se dedicam a estudar os aspectos clínicos da saúde ambiental em diversos países.
Latas - Lave antes de beber
Como não dá para saber por onde passam as latinhas de bebida antes de chegarem às nossas mãos, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro recomendou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a edição de norma que exija dos fabricantes a impressão, nessas embalagens, de aviso para lavá-las antes do consumo. O MPF-RJ advertiu que se a Anvisa não acatar a recomendação nas próximas semanas, pedirá à Justiça que obrigue à agência a adotar o procedimento.
Telefonia Móvel - Flexibilidade para a troca de pré pagos
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicação), 6% dos pedidos de portabilidade não foram efetivados devido a inconsistências nos cadastros. Como os telefones pré-pagos representam 80% (124 milhões) das linhas em uso no Brasil, a agência resolveu facilitar as regras para a sua portabilidade. A partir de agora, mesmo se o endereço ou o nome do proprietário for outro, será possível trocar de operadora e manter o número de telefone.
Publicidade - Marketing verde, prática cinza
A crescente preocupação com impactos ambientais vem criando o estranho fenômeno de campanhas publicitárias de empresas, inclusive bancos, de apoio à sustentabilidade. Apesar da qualidade de algumas dessas campanhas, a maioria dos consumidores não está convencida de que o marketing verde vá além de estratégia para aumentar o lucro.
Fosfato na Mata - Prejuízo ambiental
O Projeto Anitápolis está criando polêmica na região serrana da grande Florianópolis (SC). O projeto consiste na exploração de fosfato nas montanhas da região, o que descaracterizará a paisagem natural e poderá causar inúmeros prejuízos socioambientais pela formação de uma mina a céu aberto.
Substituição Inteligente - Sinal vermelho para o desperdício
Depois de um dia estressante de trabalho, o que o motorista menos deseja é encontrar semáforos vermelhos. Na espera pelo sinal verde e com mil preocupações, poucos se dão conta da eletricidade que um semáforo consome. Como fica ligado 24 horas por dia, o consumo de energia de cada sinal de trânsito gira em torno de 100 watts/dia. Para amenizar este problema, algumas cidades brasileiras já estão substituindo as lâmpadas incandescentes por LEDs, que consomem entre 15 e 20 watts por dia - uma economia de pelo menos 80% da energia gasta pelos semáforos tradicionais.
Alimentos - Coxinha liberada
Aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa de São Paulo, o Projeto de Lei conhecido como "anticoxinha", que proibia a venda de refrigerantes, doces, frituras e qualquer alimento com gordura trans nas escolas, foi vetado pelo governador. A intenção do projeto dos legisladores era manter um cardápio natural e saudável nas escolas, a fim de proteger a saúde das crianças e dos adolescentes. No entanto, Serra vetou o projeto alegando que o texto do Legislativo tem "conceitos vagos e imprecisos", o que inviabilizaria sua aplicação e fiscalização pelos agentes da vigilância sanitária.
Saúde - Mamadeira faz mal a saúde?
Muitas vezes o plástico das mamadeiras é produzido com a substância Bisfenol, que pode acarretar uma série de danos à saúde. De acordo com especialistas, a substância é liberada no alimento quando o material é aquecido e seus efeitos são similares aos do hormônio feminino estrogênio. Dessa forma, a criança pode ter problemas futuros, como diminuição da testosterona, aumento dos testículos, puberdade precoce, predisposição para câncer e diabetes.
bancos - Cadastro positivo?
De acordo com o Projeto de Cadastro Positivo aprovado pela Câmara dos Deputados, os bancos classificarão os clientes de acordo com seu histórico de pagamento. Assim, não só os consumidores inadimplentes estarão sujeitos a taxas mais altas, como os bons pagadores serão beneficiados com financiamentos e juros mais baixos. O texto, que agora vai ao Senado, é questionável em alguns aspectos. Além de a proposta permitir a venda de dados cadastrais para ações de marketing, as informações sobre como foram feitas as avaliações de risco podem ser negadas ao consumidor, o que resultaria em proteção excessiva para as empresas, em detrimento dos direitos dos cadastrados.