Cidadania pós-Copenhague
por Rubens Harry Born – Engenheiro, Mestre e Doutor em saúde ambiental, coordenador adjunto do Vitae Civillis – Instituto para o desenvolvimento, o meio ambiente e a paz, e coordenador da campanha Tic Tac pela proteção do clima
“Dias antes da Conferência do Clima de Copenhague (COP-15), a mídia e a sociedade estavam atentas aos sinais e riscos de seu fracasso. Não era para menos, já que foram quatro anos de diálogos políticos e negociações internacionais para estabelecer metas de redução das emissões de gases de efeito estufa pelos países industrializados. O êxito ou o fracasso da COP-15 não altera os desafios das pessoas que já praticam um consumo socioambientalmente responsável. Estes deverão continuar fortalecendo suas atitudes e escolhendo bens e serviços que reduzam o impacto ambiental. Entretanto, o pós-Copenhague pode confundir a maioria da população, tanto aqueles que na base da pirâmide social ainda buscam condições para prover suas necessidades de sobrevivência...”