Notícias curtas de interesse do consumidor
Aids – a doença ainda preocupa
A pandemia da Aids afeta 33,2 milhões de pessoas em todo o mundo, e somente em 2007 infectou mais 2,5 milhões, segundo relatório enviado em novembro pelo Uniaids, programa das Nações Unidas para o combate à doença. Embora a situação da epidemia seja estável no Brasil desde 2000, ainda há muito a ser feito. A melhoria da assistência do SUS (Sistema Único de Saúde) aos pacientes soropositivos é urgente, assim como a ampliação do diagnóstico precoce da doença, que é fundamental para a eficiência do tratamento.
Energia – Na justiça contra angra III
O Greenpeace, organização internacional de defesa do meio ambiente, entrou com uma ACP (Ação Civil Pública) e mandado de segurança para impedir a construção de uma terceira usina nuclear no Brasil, avalizada pelo governo federal em agosto. A ação foi impetrada contra a União, a Eletronuclear (subsidiária da Eletrobrás) e a Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Rio de Janeiro), e aponta que a retomada do programa nuclear é ilegal e inconstitucional.
Telefonia rural – BrTelecom pede restituição
Os usuários de telefonia fixa rural em Santa Catarina devem ser restituídos pela operadora Brasil Telecom. A empresa estava cobrando aos consumidores da região, além das tarifas normais, 20 centavos por minuto a mais, tanto nas ligações efetuadas quanto nas recebidas. Com isso, as faturas dos consumidores sofreram um aumento de cerca de 600%, segundo o Ministério Público Federal do estado, que ajuizou uma ação civil pública contra a Brasil Telecom.
Medicamentos – Prexige é inseguro?
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) avaliará se vale a pena manter o remédio Prexige, da Novartis, no mercado brasileiro. A agência analisará os riscos e os benefícios do medicamento, que é usado no tratamento de artrite e um dos mais vendidos de sua classe no país.
Medicamentos II – Injetável de farinha
O anticoncepcional injetável Contracep, fabricado pelo laboratório EMS-Sigma Pharma, foi interditado em todo o país no último mês, devido a irregularidades em sua composição que impediam sua eficácia. No fim de novembro, uma auditoria realizada pelo CVS (Centro de Vigilância Sanitária) de São Paulo e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) constatou que o fabricante havia alterado a composição do remédio, sem autorização da agência.
Autopeças - “Genéricas” para baratear o seguro
Está sendo debatida pela Fenaseg (Federação Nacional de Seguros Gerais) e pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) a criação de um seguro popular de veículos. A medida prevê a redução de 30% do valor da apólice, em relação aos seguros tradicionais. Para alcançar valores mais baixos, o contrato deve permitir a utilização no conserto dos veículos de peças usadas ou similares, porém certificadas, em lugar das peças produzidas pelas montadoras.
EUA – Luzes de natal poluem
O gasto de energia com luzes natalinas, nos Estados Unidos, contribui tanto para o aquecimento global quanto a poluição de 250 mil carros. A constatação foi feita por um estudo da organização não-governamental americana UCS (União dos Cientistas Preocupados, na sigla em inglês). Segundo a pesquisa, a poluição se dá devido à baixíssima eficiência energética da maioria dessas lâmpadas, que é de cerca de 10%. Existem outros tipos de lâmpadas que consumem menos, como as LED (diodo emissor de luz, em inglês). Uma LED consome cerca de 0,04 watt de energia, enquanto uma minilâmpada incandescente precisa de 0,45 watt para funcionar.
Água I – Quase metade pelo ralo
As capitais brasileiras desperdiçam 45% da água retirada dos mananciais, segundo um estudo da organização não-governamental ISA (Instituto Socioambiental), divulgado em novembro. Devido a problemas nas redes de distribuição e a falhas e fraudes na medição, são perdidos diariamente 6,14 milhões de litros de água, quantidade suficiente para atender a 38 milhões de consumidores.
Água II – Suspeita e confusão
A Vigilância Sanitária do Espírito Santo proibiu, em 19/11, a venda de todas as marcas de água mineral envasadas no estado. A medida foi tomada depois que o DNPM (Departamento Nacional de Proteção Mineral) interditou 11 das 12 marcas comercializadas nas cidades capixabas, por causa de irregularidades. Contudo, alguns dias depois, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) informou que toda a água capixaba que chegasse ao mercado com data de envasamento a partir de 22/11 estaria própria para o consumo. Segundo a Sesa, as empresas haviam se comprometido a garantir a qualidade da água comercializada.