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Dicas para não gastar mais que o necessário na compra de um notebook

Quem está pensando em adquirir um notebook deve ficar atento ao seu perfil de uso para definir as características do equipamento para não pagar mais por um aparelho que oferece mais desempenho do que o que realmente será usado.

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Atualizado: 

25/07/2011

Quem está pensando em adquirir um notebook deve ficar atento ao seu perfil de uso para definir as características do equipamento para não pagar mais por um aparelho que oferece mais desempenho do que o que realmente será usado.

Esse cuidado é importante porque, conforme constatou um levantamento do Idec, os preços dos computadores portáteis variam muito entre os modelos básicos e os com configurações mais avançadas.

A pesquisa foi feita em junho num site de comparação de preços na internet e verificou os custos mais baixos de aparelhos de 14 marcas diferentes que se encaixam em dois perfis de uso: uso básico (navegar pela internet, ver vídeos, editar textos, planilhas etc).; e outro para uso mais avançado (edição de imagens e vídeos etc). Entre o notebook mais barato do perfil 1 e o mais caro do perfil 2 o preço varia 217% (de R$1.199,00 a R$3.799).

Veja a tabela com todos os preços e características dos notebooks pesquisados.

O resultado deixa claro que antes de comprar, o consumidor deve avaliar quais as suas necessidades e quais configurações atendem a essas expectativas. Para ajudar o consumidor nessa tarefa, o Idec elaborou algumas dicas. Confira:


Escolha certa

  • Antes de tudo, o consumidor deve avaliar se precisa mesmo de um computador portátil, pois ele costuma ser significativamente mais caro que um desktop com a mesma configuração.

  • Quem quer o notebook apenas para navegar pela internet, editar textos, ver vídeos e ouvir músicas, por exemplo, pode ficar com uma configuração básica: 250 Gigabytes (GB) de HD (disco rígido) e 1GB de memória RAM, aliados a um processador de dois núcleos são suficientes.

  • É bom evitar o modelo de processador Pentium Dual Core, pois ele foi concebido para desktops e, quando usado em portáteis, consome muita bateria.

  • Se o uso do computador for profissional, como edição de vídeos ou design gráfico, por exemplo, a opção deve ser por um modelo com bastante memória RAM e processador de núcleo quádruplo. Mas para ter um notebook com essas especificações, o consumidor tem de estar disposto a desembolsar, no mínimo, duas vezes mais que o preço de um portátil comum.

  • É importante conferir o peso do aparelho, principalmente quem pretende andar sempre com o notebook por aí para não atrapalhar a mobilidade.


Tintim por tintim

Muita gente não sabe muito bem o que significam os "termos técnicos" das configurações dos computadores. Se é o seu caso, confira abaixo um resumo do que são e para que servem os principais componentes da máquina:


Processador: é o cérebro do computador. Trata-se de um circuito integrado cujas principais funções são realizar cálculos e tomar decisões. É um dos itens que mais influenciam o desempenho final da máquina. Existem duas marcas principais, a AMD e a Intel, e é difícil escapar delas. Nos últimos anos surgiram os processadores com dois, quatro e até oito núcleos. Com o processamento feito por mais de um núcleo ganha-se em eficiência e economiza-se energia.


Memória RAM: RAM é a sigla em inglês para "memória de acesso aleatório". Traduzindo: é uma memória "volátil", cuja função é a leitura, gravação e regravação de dados, como se fosse o "meio de campo" entre o processador e o HD. Se o processador tivesse que, a todo momento, acessar diretamente os dados do disco rígido, certamente o computador funcionaria como uma tartaruga. A memória RAM, então, armazena temporariamente as informações mais usadas durante determinada operação. Quando o computador é desligado, essas informações são apagadas.

Disco rígido: também chamado HD (sigla de hard disk), é o espaço onde as informações são armazenadas de forma definitiva (ao contrário do que acontece com a memória RAM).

Placa-mãe: conecta todos os componentes do computador, permitindo que eles recebam energia e se comuniquem. Reserva um lugar especial para o processador e faz com que tudo se conecte a ele.

Placa de vídeo: é como se fosse um tradutor. A partir das informações binárias (sinais elétricos que carregam as combinações dos dígitos 0 e 1), cria a imagem que você vê no monitor do computador. A placa pode ser onboard (isto é, acoplada à placa-mãe) ou autônoma.

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